quinta-feira, 25 de outubro de 2012

Stammtisch em Joinville


No dia 20/10/2012 aconteceu mais uma edição do Stammtisch em Joinville. Dessa vez, foi na Via Gastronômica.


O que é?


Na cultura da Alemanha e Áustria o Stammtisch ("mesa cativa" em alemão) é um local de encontro reservado num bar ou num restaurante para um grupo de pessoas que se reúnem para beber, comer e conversar.

O termo Stammtisch é formado pela junção das palavras do alemão Stamm (em português tronco ou tribo) e Tisch, que significa mesa. Numa tradução literal, "mesa de tronco" ou "mesa da tribo". O termo Stammtisch também é usado no sentido de uma mesa-redonda como plataforma de discussão.


O que o Stammtisch tem a ver com Aeromodelismo ?

Veja o vídeo abaixo, do Mota com seu octacoptero e se surpreenda com as imagens.

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Um Abraço

Dorival Langer Junior
BRA15880

segunda-feira, 22 de outubro de 2012

Ases do controle rasgam o céu de Joinville durante o domingo


Parafusos, rasantes, loopings. Manobras de tirar o fôlego rasgaram o céu do Morro do Meio na manhã deste domingo durante o 2º Evento da Integração, promovido pelo Clube de Modelismo Aerofly, que reuniu cerca de 60 amantes do aero, auto e heliomodelismo na sede do clube, ao lado do parque aquático Wasser Park. A intenção dos organizadores foi divulgar o esporte e fazer uma ação social, com doação da renda ao Lar Mãe Abgail.
Presidente do Aerofly, o gerente industrial Edson Ravizza, 35 anos, parecia um menino pilotando seu aeromodelo de 2,64 metros de envergadura e 17 quilos, o maior entre os participantes. Também era o mais caro: R$ 12 mil. Com capacidade para 950 mililitros de combustível, o avião tem 15 minutos de autonomia de voo – mais que a média de nove minutos dos outros modelos - e pode voar até onde o piloto conseguir enxergá-lo graças às tecnologias de transmissão via rádio, com 2.4 gigahertz de potência.
Para ele, apenas uma palavra traduz a paixão dos adultos pelas incríveis máquinas: adrenalina. Foi este sentimento que há dois anos levou 12 amigos a formarem o clube, que hoje conta com cerca de 50 integrantes. Entre eles, há quem pratique o hobby desde 1967. No encontro de ontem, aeromodelistas de Jaraguá do Sul, Barra Velha, São Bento do Sul e Curitiba também participaram.

Ninja do heliomodelo
Diretor técnico do Aerofly, o comerciante Wolfgang Janowski, 48, demonstrou a habilidade adquirida ao longo de 20 anos para pilotar seu Thunder Tiger, um heliomodelo fabricado na China, que custa em torno de R$ 4 mil. De acordo com Ravizza, para manter um modelo de helicóptero no ar é preciso ser “ninja”. “Pilotar o avião é só decolar e ele vai. Mas o helicóptero, se o Wolfgang tirar o olho um segundo, já era”, comenta o presidente, sobre a destreza de seu colega.
Apesar da experiência, Wolfgang demonstra prudência antes de levantar voo com a maquininha. Primeiro verifica se o sinal do rádio está operando em perfeitas condições. Testa os flaps, os rotores, abastece e aí sim mostra do que é capaz, na maior calmaria. Francisco, outro integrante do clube, diz que tem um heliomodelo há um ano, mas ainda não conseguiu realizar um voo. “É só ele levantar do chão eu já começo a tremer”, diz, enaltecendo a habilidade de Wolfgang.

Força cede lugar à velocidade
Além dos aviões, helicópteros e asas Zagui – usadas pelos iniciantes em pilotagem -, os encarnados automodelos também “voaram” na pista de terra. Robustos e dotados de motores e suspensões potentes, eles alcançam altas velocidades, mas o que surpreende é a força com que encaram os obstáculos do caminho. “Os carrinhos têm mais força que velocidade”, diz o piloto e analista de laboratório, Alexandre Rafael Schoroeder, 28, justificando porque os carrinhos voam quando saltam as rampas.
À tarde os pilotos dos aeromodelos voltaram à cena para realizar a animada “caça a raposa”, quando um aeromodelo com uma fita amarrada na cauda é perseguido por outros aeromodelos. O objetivo é cortar a fita ou até mesmo derrubar a outra aeronave. “Avião que não cai é avião na caixa”, brinca Ravizza.

Publicado em 22/10-09:05 por: Lorení Franck.
Fonte: http://www.ndonline.com.br/joinville/noticias/36232-ases-do-controle-rasgam-o-ceu-de-joinville-durante-o-domingo.html

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Um Abraço

Dorival Langer Junior
BRA15880

domingo, 21 de outubro de 2012

Estudo questiona uso de aviões não tripulados contra terroristas


Ataques com "drones" --aeronaves não tripuladas que disparam mísseis-- aumentaram 500% durante o governo de Barack Obama e se transformaram na marca registrada da política de segurança nacional do presidente americano.

Obama autorizou 298 ataques com drones no Paquistão --seis vezes mais do que o governo Bush. Estima-se que 2.143 pessoas tenham sido mortas por drones durante a Presidência de Obama, cinco vezes mais do que no governo anterior.
O governo Obama defende o uso dos drones como a maneira mais eficaz de combater terroristas nos territórios tribais no Paquistão.
Segundo o governo, eles poupam mortes entre militares americanos, são mais precisos e ajudaram a decapitar a liderança da Al Qaeda e do Taleban.
Mas um estudo recém-publicado pelas universidades de Nova York e Stanford aponta que 98% dos mortos em ataques de drones são civis ou militantes do baixo escalão, e só 2% dos mortos são os "alvos de grande valor", as lideranças terroristas.
"O governo Obama precisa reavaliar urgentemente o uso de drones: nós não declaramos guerra contra o Paquistão, mas 800 mil pessoas de Waziristão do Norte e do Sul vivem de fato em uma guerra", disse à Folha James Cavallaro, diretor da Clínica de Direitos Humanos e Resolução de Conflitos da Escola de Direito de Stanford e um dos autores do estudo "Vivendo sob os drones".
Segundo o estudo, o governo Bush usava mais os chamados "ataques a personalidades", em que fontes de inteligência identificavam supostos líderes terroristas, que eram então alvejados por mísseis de drones.
Já Obama opta pelos ataques "de assinatura", que têm como alvo "grupos de homens que têm assinaturas, características associadas a atividade terrorista, mas cujas identidades não necessariamente são conhecidas". Esses ataques dão margem a muitos erros.
Além disso, diz Cavallaro, a política de ataques está deteriorando ainda mais as relações entre Paquistão e EUA e funciona como um instrumento de recrutamento de terroristas eficiente.
Segundo recente pesquisa do Pew Research Center, 74% dos paquistaneses acham que os EUA são o inimigo.
CIVIS ATERRORIZADOS
Os mísseis disparados dos drones causam a morte por incineração, por estilhaços e por esmagamento dos órgãos internos pelas ondas liberadas na explosão. Os sobreviventes muitas vezes têm de amputar membros, perdem visão ou audição e ficam desfigurados por queimaduras.
"No Waziristão do Norte, há civis aterrorizados 24 horas por dia por drones que ficam sobrevoando vilarejos, com seu zumbido onipresente, e podem disparar seus mísseis a qualquer momento", disse Cavallaro.
Então como combater o terrorismo no Paquistão?
"Se alguém comete um crime no Brasil e vai para a Argentina, o Brasil manda um drone para lá para matar o sujeito? Existem formas de prender essas pessoas, em vez de matar", diz Cavallaro.
Christine Fair, professora da Universidade Georgetown, discorda das conclusões.
"Nós usamos drones nas regiões tribais simplesmente porque essa é a única maneira de atingir terroristas lá; a polícia do Paquistão não entra nessas áreas, é impossível prender alguém", diz ela.
Para ela, o relatório tira conclusões que não são corroboradas pelos dados. "E as entrevistas com vítimas foram intermediadas por uma entidade antidrones, então são enviesadas", diz. "Até o Paquistão parar de proteger facções terroristas, a única opção dos EUA são drones."
Os ataques são feitos com a anuência do Paquistão. Mas, na medida em que aumentaram os ataques, cresceu também a oposição no país.
Em abril, o Parlamento paquistanês retirou a autorização para os EUA lançarem drones. O governo americano ignorou. Os EUA têm usado drones no Iêmen e na Somália também.

Diogo Shiraiwa/Editoria de Arte/Folhapress

Fonte: http://www.circuitomt.com.br/editorias/mundo/20764-estudo-questiona-uso-de-avioes-nao-tripulados-contra-terroristas.html

quarta-feira, 17 de outubro de 2012

Pequeno drone vira arma valiosa para infantaria israelense


Armado com uma potente câmera e sensores avançados, o miniavião sem piloto Skylark se transformou em uma das ferramentas mais valiosas das forças de infantaria israelenses para vigiar e espionar o inimigo em zonas de combate.

O lado oculto da guerra: entenda como funcionam e conheça tipos e a história dos drones

Fabricado pela empresa Elbit Systems - uma das mais conhecidas do planeta no desenvolvimento de sistemas eletro-ópticos para o campo de batalha - este aparelho está a serviço do exército israelense desde 2007, e também foi vendido para mais de 20 países que participaram dos últimos conflitos ao redor do mundo, entre eles as incursões no Iraque e Afeganistão.

"O aparelho presta serviços em nível de batalhão para fornecer informação em tempo real aos oficiais de comando", explicou à Agência Efe o tenente Nir Zabarsky, comandante da unidade de reconhecimento que opera estas aeronaves, durante um exercício militar no norte de Israel em que são simuladas as condições mais extremas.

"Com eles podemos ver a situação no terreno de vários lugares (ao mesmo tempo)", acrescentou sobre uma possibilidade que não existia em nenhum exército do mundo.

Não faz muito tempo as missões de reconhecimento tático eram de responsabilidade das pequenas unidades avançadas que informavam ao resto do batalhão, e também das unidades a bordo de aviões e helicópteros que nem sempre se encontravam disponíveis na zona de combate. Também foram empregados, nos princípios da aeronáutica (século 18), balões aero estáticos tripulados.

O Skylark tem uma carga máxima de decolagem de apenas 7,5 quilos e 1,2 quilos úteis. Por não necessitar de pista (a aterrissagem é feita por desaceleração e sobre um colchão inflável), sua grande vantagem é que pode ser usado pela Infantaria que, assim, não necessita de apoio para missões de reconhecimento tático.

"O aeromodelo nos oferece uma informação que de fato não existia até agora, nem no nosso exército nem no de outros países. Pode se deslocar de um lugar a outro em qualquer circunstância, é muito rápido e funciona nas condições mais adversas", afirmou Zabarsky.

Com uma envergadura de 3 metros, todo o equipamento é desmontável e pode ser transportado em duas mochilas. Em questão de minutos, os soldados encaixam a fuselagem com os demais componentes - asas, comando, etc - e dão vida a um avião que para decolar é "catapultado" à mão livre com a ajuda de um cabo elástico.

Um operador de rádio funciona como "piloto" com um pequeno computador e um radar, também removível, que trabalha no link de comunicação. "Fazê-lo funcionar requer, na realidade, somente duas pessoas: um que lança o avião (ao ar) e outro que o pilota. Dou as instruções a partir de um computador", relatou "o piloto" Noam Goldberg.

Na guerra moderna são cada vez mais os aparelhos e equipamentos que funcionam sem tripulação. Israel foi um dos primeiros países do mundo a introduzir em seus contingentes, há quase duas décadas, aviões não tripulados para missões de reconhecimento, os popularmente conhecidos como "drones", pelo som de seus motores, elétrico no caso do Skylark e inaudível a 100 m de altitude.

Seu coração é uma potente câmera de visão diurna e noturna e os sensores, que em questão de milissegundos transferem ao centro de comando, em alta resolução, tudo o que veem na superfície.

Durante as três horas de autonomia, o avião pode vigiar um raio de 20 a 40 km - dependendo da versão do aparelho -, além de observar a movimentação de forças inimigas e detectar a localização exata de infraestruturas e a presença de civis. "Serve para tudo: para orientar nosso poder de fogo com mais exatidão, para garantirmos que não serão afetados inocentes que não participam dos combates", especificou Zabarsky.

Os sensores infravermelhos e eletro-ópticos oferecem visão em até 15 mil pés de altitude, mas o Skylark pode também realizar voos em altitude muito baixa, quase rasante, características que qualquer general de campo só poderia ter sonhado há menos de uma década.

Soldados israelenses montam o pequeno drone durante exercício em 16 de janeiro de 2012. Foto: Getty Images

Fonte: http://noticias.terra.com.br/mundo/noticias/0,,OI6167861-EI308,00-Exercito+israelense+desenvolve+pequeno+aviao+espiao+nao+tripulado.html