segunda-feira, 22 de outubro de 2012

Ases do controle rasgam o céu de Joinville durante o domingo


Parafusos, rasantes, loopings. Manobras de tirar o fôlego rasgaram o céu do Morro do Meio na manhã deste domingo durante o 2º Evento da Integração, promovido pelo Clube de Modelismo Aerofly, que reuniu cerca de 60 amantes do aero, auto e heliomodelismo na sede do clube, ao lado do parque aquático Wasser Park. A intenção dos organizadores foi divulgar o esporte e fazer uma ação social, com doação da renda ao Lar Mãe Abgail.
Presidente do Aerofly, o gerente industrial Edson Ravizza, 35 anos, parecia um menino pilotando seu aeromodelo de 2,64 metros de envergadura e 17 quilos, o maior entre os participantes. Também era o mais caro: R$ 12 mil. Com capacidade para 950 mililitros de combustível, o avião tem 15 minutos de autonomia de voo – mais que a média de nove minutos dos outros modelos - e pode voar até onde o piloto conseguir enxergá-lo graças às tecnologias de transmissão via rádio, com 2.4 gigahertz de potência.
Para ele, apenas uma palavra traduz a paixão dos adultos pelas incríveis máquinas: adrenalina. Foi este sentimento que há dois anos levou 12 amigos a formarem o clube, que hoje conta com cerca de 50 integrantes. Entre eles, há quem pratique o hobby desde 1967. No encontro de ontem, aeromodelistas de Jaraguá do Sul, Barra Velha, São Bento do Sul e Curitiba também participaram.

Ninja do heliomodelo
Diretor técnico do Aerofly, o comerciante Wolfgang Janowski, 48, demonstrou a habilidade adquirida ao longo de 20 anos para pilotar seu Thunder Tiger, um heliomodelo fabricado na China, que custa em torno de R$ 4 mil. De acordo com Ravizza, para manter um modelo de helicóptero no ar é preciso ser “ninja”. “Pilotar o avião é só decolar e ele vai. Mas o helicóptero, se o Wolfgang tirar o olho um segundo, já era”, comenta o presidente, sobre a destreza de seu colega.
Apesar da experiência, Wolfgang demonstra prudência antes de levantar voo com a maquininha. Primeiro verifica se o sinal do rádio está operando em perfeitas condições. Testa os flaps, os rotores, abastece e aí sim mostra do que é capaz, na maior calmaria. Francisco, outro integrante do clube, diz que tem um heliomodelo há um ano, mas ainda não conseguiu realizar um voo. “É só ele levantar do chão eu já começo a tremer”, diz, enaltecendo a habilidade de Wolfgang.

Força cede lugar à velocidade
Além dos aviões, helicópteros e asas Zagui – usadas pelos iniciantes em pilotagem -, os encarnados automodelos também “voaram” na pista de terra. Robustos e dotados de motores e suspensões potentes, eles alcançam altas velocidades, mas o que surpreende é a força com que encaram os obstáculos do caminho. “Os carrinhos têm mais força que velocidade”, diz o piloto e analista de laboratório, Alexandre Rafael Schoroeder, 28, justificando porque os carrinhos voam quando saltam as rampas.
À tarde os pilotos dos aeromodelos voltaram à cena para realizar a animada “caça a raposa”, quando um aeromodelo com uma fita amarrada na cauda é perseguido por outros aeromodelos. O objetivo é cortar a fita ou até mesmo derrubar a outra aeronave. “Avião que não cai é avião na caixa”, brinca Ravizza.

Publicado em 22/10-09:05 por: Lorení Franck.
Fonte: http://www.ndonline.com.br/joinville/noticias/36232-ases-do-controle-rasgam-o-ceu-de-joinville-durante-o-domingo.html

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Um Abraço

Dorival Langer Junior
BRA15880

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